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sábado, 23 de maio de 2015

Corrupção em Portugal. 1 em cada 3 gestores considera normal presentes pessoais

Portugal aparece em quinto lugar no ranking de países onde as práticas de corrupção estão disseminadas de forma generalizada, realizado pela Ernst and Young (EY), atrás da Índia, Nigéria, Grécia, Roménia e Egito.
De acordo com o estudo "Fraude e corrupção - A opção mais fácil para crescer?", de 2015, realizado em 38 países da Europa, África, Médio Oriente e Índia, 35% dos quadros de grandes empresas em Portugal, ou seja, mais de um em cada três, consideram ser justificável a oferta de presentes pessoais, dinheiro ou entretenimento, se for necessário à sobrevivência do negócio.
Só 17% dos entrevistados indicaram que a pressão regulatória do sector de atividade onde operam tem impacto positivo nos padrões éticos das suas empresas. E apenas 10% das empresas acredita que as suas políticas anti-corrupção as torna menos competitivas.
"As práticas compliance, anti-corrupção e suborno em Portugal não são ainda uma prioridade para as empresas. A nossa pesquisa mostra que a perceção sobre a mais-valia da pressão regulatória nos padrões éticos e no crescimento das empresas é, ainda, reduzida, traduzindo-se na disseminação de práticas de corrupção no mercado. O entendimento do mercado tem que acompanhar os avanços da legislação e regulação portuguesa nestas matérias, não só replicando as obrigações legais mas integrando integralmente as políticas de ética e conformidade na rotina diária das empresas", afirmou responsável em Portugal pela linha de serviço da EY- Fraud Investigation & Dispute Services (FIDS), Pedro Cunha
«DV»

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